segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Profissões

Relembrando o passado e vejo como é difícil escolher uma profissão,  lembro-me de ter pensando em Medicina Veterinária depois História depois Jornalismo e acabei que escolhendo enfermagem. Quem ler isso pensará "quantas reviravoltas".
Sim, muitas e ainda hoje me pergunto se escolhi certo, o problema hoje, é que o mercado de trabalho cobra que o indivíduo se torne produtivo cada vez mais cedo. Penso eu, que é um tipo de “estrupo” você optar por sua profissão as 18 anos.
 O que um adolescente de 18 anos sabe da vida? A maioria não consegue revolver questões sobre si mesmo quanto mais sobre sua vida futura.
Vejam por mim que só decidi entrar em universidade depois dos 23 anos, mesmo assim ainda considerava a possibilidade de conseguir uma utopia como estudei em escola pública,dentro dos meus parâmetros (que são estatisticamente comprovados) era quase que impossível almejar uma vaga em universidade pública (irônico não?), e mais difícil ainda, pagar a mensalidade de universidade particular (mensalidade média de curso particular e de 600 reais em um país que o salário mínimo é de 500 reais irônico não?) o que me vez chegar à conclusão de que estudo no Brasil e para quem pode pagar. E que eu estava ficando cada dia mais velha para o mercado de trabalho, o que é um pouco desesperador.
Mas depois de muitos pesares e questionamentos, tristezas, alegrias e choros, eis-me aqui no quatro semestre de enfermagem não na faculdade dos meu sonhos mas, foi a qual  que está me dando a oportunidade que só 5% da população brasileira tem privilegio de conseguir, desenvolvendo possibilidades que por muito tempo pensei que não existiam.
E infelizmente tive que desistir da minha ideia de ir morar em Pernambuco e vender coco na praia e beber cerveja até me aposentar.


domingo, 29 de agosto de 2010

Não ver, não ouvir, não falar

A vantagem do conhecimento é que podemos chegar a conclusões mais afáveis em relação a muitas coisas, principalmente demonstrar opiniões ponderadas em determinados assuntos principalmente polêmicos.
Vejo muito do que fala sobre o aborto no Brasil, nunca vi nada que fosse determinante na saúde pública em relação a o aborto, além da lei do Direito ao aborto que garante a mulher que sofreu uma violência sexual e engravidou ou que tenha uma gravidez de risco o direito ao aborto dentro da rede pública de saúde.
O prazo limite dado pela lei e ate a vigésima semana de gestação para garantir segurança, creio eu, nos conceitos fisiológicos do crescimento embrionário.
E pergunto-me o que são feitos em outros casos como determinadas patologias com anencefalia que pode não ser diagnosticada dentro do prazo permitido pela lei , e mulheres que querem o aborto como direito de escolha sobre o seu corpo? A maioria das pessoas se nega ate a comentar o assunto.
A  necessidade da formação de uma opinião pública sobre o assunto, é de extrema importância para se desenvolver leis, que sejam capacitadas a racionalizar a questão protegendo os direitos das mulheres.
Para isso devemos discutir esse assunto com seriedade e conhecimento científico. Se necessário que se desenvolvam pesquisas e diálogos para que o assunto seja posto em pauta, para que a população veja como um assunto que precisa de atenção, para que seja encarado de maneira racional, dentro do parâmetros da ciência.
Não devemos mais tratar aborto como um pecado, ou com um assunto que não se menciona, devemos abordar a questão é resolver determinantes em relação cada caso com toda a seriedade. Para se evitar mais situações de infanticídio, sim evitar, porque para mim infanticídio é abortar um bebê de seis meses ou pior abandonar um recém-nascido na lata do lixo.
O que é pior do falta de diálogo em relação ao aborto, e o tamanho do desperdício de produtos contraceptivos oferecidos pelo sistema público de saúde que são jogados fora por passarem da data de validade por não serem distribuídos por falta de procura, resultados claros de uma população mal informada e cheias de paradigmas e preconceitos, ate sobre o que pode proporcionar o seu bem estar.

sábado, 28 de agosto de 2010

Little Girl Blue


Escolhi falar de Janis não por que ela foi uma estrela do rock autodestrutiva, gosto da música, gosto da pessoa Janis. Apesar de nunca ter lido nada autobiográfico, posso ver Janis pessoa por suas canções, e digo Joplin foi simplesmente mulher em todos os sentidos.
Lembro-me de um documentário que vi em um canal pago, que narrava a sua história: garota vinda do sul dos estados unidos que fora rejeitada no colegial, rejeitada pelo noivo o qual a abandonou um pouco antes do casamento,o abuso de drogas,sucesso entre outras coisas.
E sinto que para uma mulher nascida em uma cidade interiorana como Port Arthur no Texas, machista e preconceituosa,ser uma mulher rejeitada socialmente do modo que fora durante grande parte de sua vida, pode ter consequências assombrosas.
E Janis acabou simplesmente recorrendo à maneira dela, de espantar os seus fantasmas e fugir de sua tristeza. Janis era triste de fato, ela gritava, esperneava em cima de suas frustações, construiu um mundo melancólico e lindo moldados em sentimentos tão verdadeiros que deixaria a humanidade agradecida eternamente pela sua existência.
Acho que Janis sofreu do mal do coração partido, sofreu por querer ser amada de verdade sofreu por ser mulher e por não se encaixar nos padrões, cantava blues música de negros, uma mulher branca que cantava música de negros, que não se casará que não era bonita suficiente e fora abandonada pela única pessoa que demonstrou ama-la de verdade.
Janis morreu como mulher, morreu por não conseguir segurar nas costas o peso do seu próprio mundo o que fora suficiente para fazê-la desmoronar-se com apenas 27 anos, uma imensa perda...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

"Duzentários"



Na semana passada a professora disse em aula, que futuramente chegaremos à idade média de 200 anos de idade.
Você deve estar se perguntando 200 anos, caralho? Essa também foi a minha reação o que me fez fazer alguns questionamentos.
Pergunto-me se chegarmos a 200 anos com quantos anos iremos nós aposentar, com 65 e ficar mais 135 anos vivendo a previdência social? Seria a falência total do sistema que integra a sociedade, caminhamos não apenas para um "bum" de idosos, caminhamos para um mundo futuro sem jovens.
A natalidade vem diminuindo cada vez mais na maioria dos países o que significa que em poucos anos não teremos mão de obra suficiente que sustente um programa de previdência social exacerbado.
 Então teríamos velhos economicamente e socialmente ativos o que será inevitável pelas minhas contas, acabaríamos aposentando com a média de 165 anos. O que significa que futuramente viveremos em uma época, onde o mais incrível não será ter velhinhos “duzentários”,será ver os velhinhos respeitados.
Eu particularmente acho ótimo só espero que seja logo descoberto o meio de mantermos essa longevidade, por exemplo, como não acabar com a produção de colágeno, ...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A nova assistência de enfermagem na saúde mental

 Chego à conclusão que a enfermagem evoluiu bastante em termos participativos, técnicos e científicos na saúde mental.

Relembrando o passado vimos que o papel do enfermeiro era simplesmente de vigilância e controle do paciente com distúrbio mental que eram vistos como um empecilho social não tratável.
Havia a utilização de manicômios que se tornavam a base no tratamento da medicina psiquiátrica,onde o papel do enfermeiro era de um simples auxiliar do médico,efetuando serviços manuais e subordinados.
Ao passar dos anos com evolução da medicina chegamos à conclusão que para um tratamento adequado de um paciente psiquiátrico era necessário um trabalho multiprofissional,onde começaria a ser analisados inúmeros fatores predisponentes que facilitariam o tratamento dessas pessoas.
Infelizmente constatamos que o enfermeiro ainda tem a sua atuação limitada dentro do trabalho administrativo e não adentrando as verdadeiras necessidades de um paciente com um  algum tipo de alteração psicossocial,sendo que serão muito mais proveitosas ações de enfermagem que abordassem práticas de inclusão social dessas pessoas como o relacionamento interpessoal e a comunicação terapêutica constituída coletivamente por todos os envolvidos,concedendo ao indivíduo que necessite do trabalho de uma equipe de saúde metal o seu direito a cidadania.

Crítica feita sobre dois artigos para a matéria Enfermagem em saúde mental e Relacionamento Interpessoal.


O primeiro

Bom esse o meu primeiro post não me aprofundarei em nada específico estou sem inspiração, mas pretendo encher de posts legais aqui.
Vou tentar repassar a maioria das minhas aulas, um modo de guardar e repassar informações bem legais da área da saúde entre outras coisas.
Como dizem não sei quem ao certo "conhecimento não tem função alguma se você não o passa adiante." bjos